Nos
braços do mundo deitei meu destino
Num
quarto da vida fechado e escuro.
Com muita
bravura lancei-me ao futuro;
Em terras
alheias em fui inquilino,
Sofrendo
as agruras de um clandestino,
Fugindo
das teias de um futuro incerto
Das
graças de Deus, enfim, fui coberto
Seus
sábios conselhos, um dia escutei
Fui ao
mar vermelho e atravessei
E feitos
os hebreus, cruzei meu deserto.
João Rodrigues
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