Eu queria
que o mundo
Mudasse
de rumo
Na reta
da vida
Pudesse
trilhar
Queria
que a Morte
Baixasse
sua foice
E que
desistisse
De tanto
matar
Queria os
pulmões imunes de vírus
Esbanjando
vida, repletos de ar.
Queria
ver o vírus
Morrendo
sem fôlego
Sem
atendimento
Na
enfermaria
Todos os doentes
De volta,
sadios
Brindando
à saúde
Em um
novo dia
Olhando
pro rosto do mundo sem máscara
Trazendo
na face a cor da alegria.
Queria o
calor
Do abraço
apertado
O doce
sabor
Do aperto
de mão
O vento
soprando
Puro
oxigênio
Sem
vírus, sem morte
Sem
infecção
E o
sangue da vida pulsando de novo
Nas veias
que regam todo coração.
Eu queria
a volta
Da vida
sem medo
O povo
sentindo
O açoite
do vento
O mundo
sorrindo
Sem dor e
sem pranto
Fechando
suas portas
Para o sofrimento
E abrindo
as portas de todos os lares
Colocando
um fim no isolamento.
Queria
ver nas ruas
A
felicidade
Andando abraçada
Com a
confiança
O idoso
zombando
Da cara
da morte
Vibrando
e sonhando
Feito uma
criança
E ver
cada homem de riso estampado
Vestido com
roupas de fios de esperança.
João
Rodrigues – Reriutaba – Ceará
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