Se
em torno de si reina a ganância
Não
divide seu pão com quem não tem
Se
não abre sua mão para ninguém
Mesmo
que você tenha em abundância
Se
do pobre você mantém distância
E
jamais o tratou como um igual
Se
importa só bem material
Seu
Natal não terá felicidade
Só
o sublime sinal da caridade
Traz
amor à sua festa de Natal.
Se
não liga pra dor de seu irmão
Se
ele tem ou não tem pão sobre a mesa
Se
ele bebe das lágrimas da tristeza
Ou
se nada nos mares da aflição
Se
não busca pra isso a solução
Se
você se mantém imparcial
Se
achar tudo isso natural
Seu
Natal não terá felicidade
Só
o sublime sinal da caridade
Traz
amor à sua festa de Natal.
A
criança vagando pela rua
Mendigando
amor, paz e ternura
Caminhando
no vale da amargura
Como
teto, somente sol e lua
No
estômago, a fome dura e crua
E
você acha isso tão normal
Mais
um caso comum, simples, banal
Seu
Natal não terá felicidade
Só
o sublime sinal da caridade
Traz
amor à sua festa de Natal.
Não
ligar para o idoso solitário
Lhe
lançando um olhar de compaixão
Ou
o mendigo implorando pelo pão
Para
ele bastante necessário
Se
não for ao seu próximo solidário
Não
quiser expulsar do peito o mal
O
egoísmo, a ganância... Afinal
Seu
Natal não terá felicidade
Só
o sublime sinal da caridade
Traz
amor à sua festa de Natal.
Plante
amor, compaixão e harmonia
Plante
sonhos, perdão e alegria
Plante
força, vontade e confiança
Ame
o pobre, o idoso e a criança
Com
respeito sublime, angelical
Compartilhe,
mantenha o essencial
E
o Natal lhe trará felicidade
Só
o sublime sinal da caridade
Traz
amor à sua festa de Natal.
João
Rodrigues - Reriutaba - Ceará
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