Nas asas
do vento eu peguei carona
Saí pelo
mundo por cantos diversos
Por breve
momento esqueci do Corona
E
viralizei o Planeta com versos.
A minha
poesia oxigenou
Pelo
mundo a fora milhões de pulmões
Um rio de
esperança depressa jorrou
Em todos
os homens de bons corações.
Calou-se
o rádio, fechou-se a TV,
E uma
criança gritou com alegria:
“Papai e
mamãe, corram! Venham ver!
É hora de
a gente escutar poesia!”
Meus
versos, em ondas, bradaram no ar
E cada
palavra trazia confiança:
“Ó homens,
não parem de acreditar.
Tenham fé
em Deus. Não percam a esperança!”
Um velho,
que estava num quarto isolado
Saltou de
sua cama e correu para os seus.
Com as
mãos para cima, disse ajoelhado:
“‘Inda há
esperança! Obrigado, meu Deus!”
E de rua
em rua, uma voz gritando:
“Amigos,
na luta não estamos sós!”
E minha
poesia terminou falando:
“Não
temam, irmãos, pois Deus é por nós!”
João Rodrigues – Reriutaba – Ceará
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