Cheiro
de pólvora se espalha no ar!
Em
cada esquina rebomba um canhão!
Corpos
e corpos caídos no chão;
Outros
de pé insistem em lutar.
Fecham-se
as portas: terra, céu e mar!
Um
cassetete existe em cada mão
De
um milico que, de prontidão,
Cada
protesto vai silenciar.
Na
cela fria, sem vez e sem voz,
A pobre
vítima de um sistema atroz
Foi
presa fácil da demagogia
De
um povo que esqueceu o passado;
E todo
o seu direito conquistado,
Jogou
num túmulo com a democracia.
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