Nos
comiço, a discussage
É
de avanço e de progresso.
Mas
quando espio a ladroage
Em
Brasília, no Congresso,
Eu
fico muito espritado,
Cum
bando de discarado,
E
cada qual mais ladrão
Dá
vontade de ser môco
Pois
eles fazem é pôco
Da
cara dessa Nação.
Por
um prato de comida
Compra
um voto no Senado!
Eu
tive u’a vida sofrida
Capinando
no roçado
Nas
veiz in que passei fome
Sempre
fui macho, fui home
Resisti
sem me vendê
Mas
em Brasília os safado,
Fulerage,
são comprado
Por
prato de dicumê.
Já
que estão de bucho chei
Começam
a pranejá
Em
bulir no que é alei
Pois
só vevem de robá
Andam
de carro importado,
Gaboso,
impalitozado
Cum
a pôse de dotô...
Quando
iscuto eles falá
Dá
vontade de rasgá
Meu
tito de inleitor.
João Rodrigues
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