Jaz
uma floresta inteira, devastada,
Como
prova viva de quem não se importa
Com
a selva que agora descansa, já morta,
Que
por pura ambição fora assassinada.
O
que ganhastes, homem? Não ganhastes nada!
Não
vês que a árvore é como uma aorta?
Quem
mata árvore é como a mãe que aborta;
É
uma criatura vil e desalmada.
Fez
a pobre árvore a ti algum mal?
Ou
achas, ó infame, que isso é normal?
Não
vês que causa ao mundo um retrocesso?
Fizestes
um grande mal à humanidade!
Agiste por ganância ou pura maldade.
Ou
acreditas mesmo que isto é progresso?
João Rodigues
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