Deus,
um dia, no Paraíso,
Mandou
chamar Gabriel:
“Vai,
Mensageiro, à Terra,
Leva
um pouquinho do céu.
Lá
criará uma cidade
Onde
alegria e bondade
Reinarão
em abundância.
Os
homens conviverão
Em
paz e em comunhão,
Com
amor e tolerância”.
“Já
que leva tantas bênçãos,
Levar
consigo é preciso
Alguns
toques de beleza
Que
eu pus no Paraíso.
Maravilhas
sem iguais,
Verdejantes
carnaubais
Que
tanta beleza encerra!
Feito
um aconchegante ninho,
Ponha-a
bem no pezinho
De
uma majestosa serra.”
“Quando
o sol nascer a Leste
Seus
filhos se lembrarão
Que
em cada pedaço dela
O
Criador pôs a mão.
À
tardezinha, a Oeste
Quando
o belo azul celeste
For
ficando alaranjado,
Seus
filhos recordarão
Que
este cantinho do chão
Foi
por mim abençoado.”
Gabriel,
obediente,
Já
deixando a Grande Sala,
Retornou
e disse: “Pai,
E
como irá batizá-la?”
Então
sorriu o Criador,
Com
uma expressão de amor,
Falou
com convicção:
“Reriutaba
a chamarei.
Este
é o nome que darei
A
este doce e belo chão!”
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