Cobrando
os parcos direitos tirados.
Sem
vez, sem voz e com braços atados
Por
quem o controla e que se faz de mouco.
E
a cada dia tira um pouco do pouco
Que
o pobre ganha com esforços dobrados.
Com
corpo e espírito abatidos, suados,
O
pobre homem sofre feito um louco.
E
triste segue este calvário seu.
Sofre
o suplício tal qual Prometeu
Ao
dar o fogo à humanidade.
Assim
é o pobre, também condenado
À
sua via-crúcis, a viver explorado,
Preso
a uma rocha pela eternidade.
João Rodrigues
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