Tenho
cá, com meus botão
Pensado
na Amazônia,
Que
tem me causado insônia
Por
toda essa traição
Que um
home sem coração
Está
tentando fazer
Este
monstro quer vender
Nossas
preciosa mata
Em
troca de ouro e prata...
Eu
num consigo entender!
Ô infeliz!
Ô ingrato!
Num
vê que o maior tesouro
Num
é prata nem é ouro
É o
verde do nosso mato!
Isso
é um desacato
Contra
as lei da natureza
Quer
acabar as beleza
Deste
país colossal?
Num
vê que num é metal
A
nossa maior riqueza?
E
quem respira metal?
Quem
se banha com a prata?
É
bem mais bela a cascata
Com
seu véu nupcial
E um
ar puro, natural
Enchendo
nosso pulmão
A
relva enfeitando o chão
As
arvre cheia de fulô
São
obra do Criador
Adornando
a criação.
Lembra
de Serra Pelada,
Que
era tão verde e bela?
Pois
transformou-se em favela
Deixando
a terra arrasada
Quanta
vida exterminada
E
enterrada por lá!
Gente
sem poder voltar
Pro
seio de sua famía
E
sonhava noite e dia
Com
o aconchego do lar.
Ô
home, maldito home
Se
esqueceu de Mariana?
Aquela
ação desumana
Deixando
o povo com fome,
Sem
casa, sem honra ou nome
Se
foram 21 vida!
Ainda
hoje a ferida
Está
aberta e sangrando
Com
o rio Doce amargando
Seus
último sopro de vida.
Quer
dá tudo ao estrangeiro!
Por
que, ó monstro, por quê?
Quantos
precisa morrer?
Pra
tu só vale o dinheiro?
Pois
quero é sentir o cheiro
Da
manhã de nossa flora
Se
espalhando mundo afora
E a
fauna alegre cantando
Ao
Criador adorando
Sem ver
o passá das hora.
Tu
que governa o destino
De
nossa imensa nação
Não
venda nosso pulmão
Com
este gesto assassino
Causando
um golpe ferino
No
seio desta floresta
Pois
toda a nação protesta
Contra
este ato vil
“Não
venda do meu Brasil
O
pouco que ainda resta!”
João
Rodrigues
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