Um
dia, tomando um café
Fui
ler a Bíblia Sagrada
E vi
a luta pesada
Do
velho homem Noé
Era
homem de muita fé
Que
trabalhou noite e dia
Suportou
a zombaria
Daquele
povo descrente
Por
ser ele paciente
A arca
construiria.
E nela
um par de animal
Com
trabalho colocou
E assim
ao mundo salvou
Que
tarefa genial!
Tudo
voltou ao normal
Por
causa de sua fé
Aplaudi
ele de pé.
Mas
vem o diabo e replica:
“Então
Chikungunya e Zica,
Tudo
é culpa de Noé!”
E assim, caro cidadão,
É a nossa sociedade
Querem ter tranquilidade
Mas não se quer pôr a mão
Age-se que nem o Cão
Fica num canto, calado
Se o caso tá complicado
Logo tira o seu da reta
E de forma bem direta
Depressa arruma um culpado.
Vamos entrar em ação
Para combater a Dengue
Vamos acabar o perrengue
Que aflige a nossa nação
Todos têm de dar u’a mão
Se não a coisa complica
Pois sem luta, pior fica
Vamos agir sem rodeio
Jogar tudo pra escanteio:
Dengue, Chunkungunya e Zika.
João Rodrigues
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