A janela aberta me mostra o mundo lá fora.
A chuva que cai e se esparrama rua abaixo...
Carros que passam...
Pessoas que passam (crianças, jovens, adultos, idosos)...
Fecho a janela e vejo no vidro o reflexo de minha imagem.
Vejo meus cabelos grisalhos...
Rugas no entorno dos meus
olhos...
Meus óculos de graus...
Então me dou conta de que muitas coisas já passaram...
E que também estou passando.
Portanto, tentarei ser o rio que mata a sede
Tentarei ser a árvore que dá sombra
Tentarei ser o espinho que mostra a dor
Mas também tentarei ser a flor que encanta,
Que cativa, que perfuma...
Enfim, tentarei ser o que vim para ser.
João Rodrigues
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