Deus, como eu queria ser
de novo criança
Enxergar de novo o que um
dia enxerguei
Aprender de novo o que
hoje já não sei
De novo ser novo; se
encher de esperança.
Eu queria de novo ter a confiança
Naqueles que há tempos um
dia confiei
Voltar a amar as coisas
que amei
Nos bailes da vida me
entregar à dança.
Mas Deus, já passou meus
raios de aurora
Que o tempo, impiedoso,
levou-os embora
Que as voltas do mundo não
mais os trará.
O mundo dá voltas; as
pedras se encontram
Mas das peripécias que os
anos aprontam
Ninguém neste mundo jamais
fugirá.
João Rodrigues
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