domingo, 19 de maio de 2013

Arpoador



Arpoador...

Como posso esquecer de teus sons, oh mar,
Se nunca deixei de te amar!

Brancas espumas
Ondas vibrantes
Corpos brilhantes
A caminho do mar
Sol por trás do morro
Águas coloridas
Doce, oh doce vida
Que encontrei por lá.

Como posso deixar de te amar, oh mar
Se minh’alma deixei lá!

Tuas ondas me puxam
Me encantam e me chamam
Dizem que me amam
Me fazem viver
Nas pedras adormeço
Me sinto menino
Sigo sem destino
Não posso esquecer!

Oh mar, como posso te negar amor
Se vives em mim, Arpoador!

Em tuas brancas areias
Curti minhas dores
Meus sonhos e amores
Anjos e sereias
Tou preso em tuas teias
E triste lamento

Ser apenas um
Melhor que nenhum
E me lanço ao vento.

Como posso te esquecer, Arpoador
Se ouvistes a minha dor!

Não te abandonei
Apenas parti
Mas não te esqueci
Nem te esquecerei
Se volto, não sei
A saudade arde.
Quem sabe nu’a tarde
Não te encontrarei?

Oh, Arpoador, como pode ser o fim
Se vivo em tu, e tu em mim?

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