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Imagem:otempovida.blogspot.com |
Eu era menino
Já me admirava
Quando ele cantava
Num tom belo e fino
Seu cantar divino
Nunca desafina
E toda a campina
O seu canto invade
Meu Deus que saudade
Do galo-campina.
Cabeça encarnada
Feito o arrebol
Brilhando no sol
Por Deus foi pintada
Quando em revoada
O céu ilumina
Me encanta e fascina
Que agilidade!
Meu Deus que saudade
Do galo-campina.
Sobre a oiticica
Gosta de brincar
Seu belo cantar
Nos galhos repica
Um fruto ele bica
E então examina
Como quem ‘magina
Se é de verdade
Meu Deus que saudade
Do galo-campina.
Hoje muito desejo
Ouvir o seu canto
Ainda me encanto
Sempre que o vejo
Ainda o cortejo
Seu canto me nina
E predetermina
Mi’a felicidade
Meu Deus que saudade
Do galo-campina.
Se numa gaiola
Eu o vejo cantar
Me ponho a chorar
Com sua cantarola
Que preso se isola
E cai em ruína
Que triste essa sina!
Que infelicidade!
Meu Deus que saudade
Do galo-campina.
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